Sou a poeira que se levanta preguiçosa e quente
do chão aguado pela chuva.
Sou a folha seca na areia,
A fruta vermelha da árvore retorcida,
A flor de um lilás delicado salpicada no mato.
Folhas, frutas e flores são mudas.
Sou a coruja-mistério que pia:
Ainda assim contraditória, de dia.
Outras vezes sou a barreira de algas moles
e bailantes enraizadas no raso,
Impedindo um mergulho mais fundo.
Alegria, esplendor, melancolia.
Hoje sou todas as coisas do mundo.’
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